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O advento da 22ª copa do mundo de futebol no Catar no período de 21 de novembro a 18 de dezembro de 2022 com 32 seleções representando os continentes está chegando no final das eliminatórias.
Na América do Sul a decepção até o momento são as seleções do Chile e da Colômbia, que não conseguiram classificação e nem superar o Peru em busca da 5 vaga na disputa da repescagem.
Enquanto na Europa a grande surpresa, porém, se analisarmos as últimas participações da seleção italiana, não tem sido digna de um país tetracampeão mundial.
A Azurra tem decepcionado muito com eliminações nas fases de grupos nos mundiais de 2010 na África do Sul e de 2014 no Brasil, pior, não conseguindo classificar para o mundial de 2018 na Rússia e não estará na Copa do Catar.
Com a conquista da Eurocopa de 2020, os italianos eram credenciados para estarem no Catar mas a decepcionante campanha nas eliminatórias deixou a Azurra mais uma vez fora do mundial.
O vexame italiano junta-se ao da França nas copas de 1990 na Itália e 1994 nos Estados Unidos e do Uruguai em 1994 e 1998 na França que não conseguiram classificação para as disputas dos mundiais.
O próprio campeonato italiano não possui a mesma atração como nos anos 90, com equipes qualificadas devido à grande quantidade de jogadores estrangeiros em seus elencos, após, a limitação de jogadores de outros países, o campeonato local não teve a mesma performance e atratividade, sendo ofuscado pela Premier League devido aos altos investimentos de magnatas, empresários e xeiques.
Com o advento em 1995 da Lei Bosman fortaleceu os elencos de equipes europeias, mas será que poderá ser benéfico para algumas seleções? O tempo dirá talvez a própria Azurra está provando do seu próprio veneno.
Resta para a seleção italiana vencer o confronto contra a Argentina em Wembley na “finalíssima” entre a campeã da América Latina e da Europa. Mas mesmo assim não conseguirá apagar o vexame de mais uma vez não participar de uma copa do mundo.